Millennials que estão mudando o mundo

Os millennials, também conhecidos como Geração Y, são uma geração de jovens adultos que cresceu em meio a um ambiente urbanizado, vivenciado a prosperidade econômica e desfrutando, desde cedo, de uma das maiores revoluções de todos os tempos: a internet. Segundo os historiadores William Strauss e Neil Howe, considerados os criadores do termo millennials, essa geração é formada pelos nascidos entre os anos de 1892 e 2004. Cada vez mais globalizada, conectada e inventiva, essa geração é marcada por grandes nomes que fazem contribuições extremamente relevantes para o âmbito tecnológico, influenciando questões sociais e ambientais em nível mundial. Aqui, listamos cinco nomes que estão mudando o mundo e explicamos um pouquinho sobre seus projetos e iniciativas revolucionárias. Inspire-se! :)

Brittany Wenger

25 anos

A norte-americana Brittany Wenger é a mente por trás de uma das pesquisas de maior impacto para as áreas da saúde e tecnologia no mundo. Após vivenciar algumas experiências familiares com o câncer de mama, a jovem de 17 anos usou o Google App Engine, parte da Google Cloud Platform, para desenvolver um tipo de cérebro artificial. A estrutura de algoritmos é responsável por identificar padrões complexos, antes imperceptíveis às análises feitas por seres humanos, e detectar a presença de células cancerígenas com mais de 99% de precisão.

Em 2012, Brittany foi premiada na Google Science Fair e, devido à sua extrema contribuição para a humanidade, a jovem também foi considerada uma das 30 pessoas com menos de 30 anos mais influentes do mundo pela revista Times. Além disso, a norte-americana já deu uma série palestras inspiradoras no TED Talks, desenvolveu o app Cloud4Cancer - uma plataforma colaborativa que fomenta as pesquisas direcionadas aos tratamentos de câncer -, e é uma das alunas da Duke University, uma das instituições de maior prestígio no mundo.

Kenneth Shinozuka

25 anos

O jovem norte-americano Kenneth Shinozuka é a mente por trás de um produto inteligente e um pouquinho curioso. Muito apegado à sua família, o garoto se viu determinado a encontrar soluções aos 6 anos, quando um amigo da família escorregou no chão do banheiro de casa. Apesar de o incidente não ter causado grandes problemas, o garoto sentiu-se motivado a criar um dispositivo capaz de detectar movimentos e que pudesse ser preso aos azulejos, evitando acidentes como aquele. O projeto nunca realmente saiu do papel sob esta percepção, mas o garoto começou a se interessar por soluções e produtos inteligentes, os quais foram colocados em prática quando seu avô começou a enfrentar o mal de Alzheimer.

Preocupado com as caminhadas não assistidas do avô durante a noite, Kenneth desenvolveu o Safe Wonder Sock Detector. De uma maneira simples, o par de meias tem uma tecnologia especial responsável por notificar os familiares toda vez que o idoso se levanta e começa a caminhar durante a madrugada. O projeto foi premiado durante a Google Science Fair, em 2014, e também ganhou a atenção da mídia. Com o incentivo, o jovem criou sua própria startup e, desde então, dedica-se às pesquisas e ao desenvolvimento da sua tecnologia de sensores de movimentos, preocupando-se com a saúde e o bem-estar daqueles que precisam de uma atençãozinha extra.

Hannah Herbst

18 anos

A norte-americana Hannah Herbst viu o seu amor pela robótica e pela tecnologia nascer quando participou de um workshop de robótica na Florida Atlantic University, no verão de 2013. No mesmo ano, a garota conheceu os impactos da deficiência energética que algumas regiões do mundo sofrem, bem como a crise de água global. Preocupada e determinada a encontrar uma solução para ambas as situações, a garota desenvolveu o BEACON, equipamento responsável por fornecer energia sustentável e água potável a baixo custo para nações subdesenvolvidas usando as ondas do oceano como força motriz.

O projeto recebeu uma série de prêmios e menções, e Hannah foi premiada como a Melhor Jovem Cientista dos Estados Unidos em 2015, durante o Young Scientist Challenge, iniciativa organizada pela Discovery Education e pela 3M. A garota está entre os 30 jovens mais influentes com menos de 30 anos, lista organizada pela revista Forbes.

Ann Makosinski

21 anos

Desde a infância, a canadense Ann Makosinski demonstrou extremo interesse pela ciência e pela criação de novos gadgets, muitos dos quais ela mesmo produziu a partir de objetos que encontrava ao seu redor ou mesmo com parte de seus brinquedos. Aos 15 anos, a jovem produziu sua primeira invenção: a Hollow Flashlight, uma lanterna termoelétrica capaz de ser alimentada pelo calor das mãos de quem a segura. Na época, Ann foi premiada na Google Science Fair e continuou interessada em desenvolver novos equipamentos - seu objetivo era encontrar uma solução prática para as pessoas que tinham problemas com o acesso à eletricidade.

Além de participar de inúmeros TED Talks, abordando não só alguns problemas relacionados às invenções, mas também explicando por que não usa um smartphone, Ann ainda desenvolveu outro invento curioso. Nomeado de E-Drink, a garota criou uma caneca capaz de armazenar o calor da bebida que é colocada nela e, posteriormente, transformá-lo em energia, tornando-se uma espécie de bateria móvel. Ann já recebeu inúmeros prêmios, inclusive na Intel International Science and Engineering Fair, um dos maiores eventos tech do mundo, organizado pela gigante Intel.

George Matus

18 anos

George Matus viu seu nome se espalhar no segmento tech quando ainda cursava um dos primeiros anos do high school. Inspirado pela sua paixão e pelo desejo de voar, o jovem norte-americano começou a construir protótipos de voo controlado e logo lançou para o mercado a startupTeal Drones, empresa voltada para a produção e desenvolvimento de drones com inteligência artificial, capazes de reconhecer objetos e pessoas com facilidade. Matus acredita que pode transformar os drones em dispositivos extremamente úteis ao nosso dia a dia.

Hoje, o garoto é responsável por um dos drones mais velozes disponíveis no mercado e divide as atividades como CEO da sua empresa com os últimos anos do ensino médio. Sua startup possui mais de 30 funcionários e levantou mais de US$ 16 milhões em financiamento de risco. O jovem acredita ainda na importância dos drones enquanto equipamentos que podem ser muito mais que simples câmeras voadoras, e garante que é possível torná-los acessíveis a todos.

E você, qual iniciativa achou mais inspiradora? Conta pra gente nos comentários! Aproveite a visita ao nosso blog e confira também:

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