Flat Design: como usar nos seus projetos

O flat design, conhecido também como design flat, está entre os principais estilos gráficos aplicados no desenvolvimento de interfaces com boa usabilidade, e foi considerado uma grande tendência da área há alguns anos. Neste post, contamos para você quais são as características desse estilo e como ele pode ajudar você em seus projetos. Acompanhe! 

O que é o flat design?

Traduzido ao pé da letra, flat design significa design plano. Esse termo é utilizado para se referir a um estilo estético que ganhou força nos últimos anos, sobretudo no campo digital, e abandonou os gradientes, sombras e texturas. A aparênciaskeumórfica - pautada em elementos realistas, antes comuns no sistema iOS, por exemplo - foi substituída por um estilo simples, claro e muito versátil. Por isso, o flat design é encontrado em interfaces digitais variadas, como sites e aplicativos, além de ilustrações e animações em vídeo. 

Esse estilo é marcado por formas e elementos simples, com formato bidimensional. As cores são chamativas e chapadas, o que traz ênfase aos desenhos e ilustrações utilizados na interface. A tipografia não tem serifas e todos os elementos iconográficos são fáceis de ler e compreender. Dessa forma, seu aspecto nos faz ter a percepção de que todos os elementos visuais estão em uma superfície única. No entanto, é importante notar que apesar de o flat design ter aspectos semelhantes ao minimalismo, isso não significa que o minimalismo é, por via de regra, baseado no flat design

As vantagens do flat design

A Interaction Design Foundation pontua que “o design plano permite que o UX designer pense em seus designs como uma ferramenta funcional”. Logo, esse estilo possibilita que o designer se dedique totalmente à produção dos aspectos que envolvem uma boa experiência de navegação para o usuário, e não nos aspectos puramente gráficos de uma plataforma. Esse ponto de vista também impacta diretamente na maneira como o usuário dialoga com a interface: ao retirar a atenção das artes digitais, ele focará no conteúdo e na experiência. 

Inicialmente, o flat design foi desenvolvido com o design responsivo em mente, ou seja, buscava-se otimizar a maneira como o conteúdo poderia se ajustar aos diversos tamanhos de telas disponíveis no mercado tech. Com formas simples e sem o excesso de texturas, esse estilo garante a construção de uma interface mais leve, o que possibilita um carregamento mais rápido e eficiente - diferencial para os smartphones, suporte que costuma ter restrições no acesso à internet. 

As desvantagens

Apesar dos seus benefícios, o flat design também tem características que podem causar contratempos. A falta de profundidade nos elementos visuais está entre os aspectos apontados por muitos designers como um grande problema desse estilo. A ausência da percepção de profundidade e texturas pode confundir o usuário, que pode não compreender se um elemento representa um botão ou é apenas um elemento visual. Portanto, a falta de recursos gráficos adequados pode impedir o usuário de entender como ele interage com a interface. 

Novas perspectivas

Devido aos questionamentos envolvendo a experiência do usuário em interfaces que utilizam o flat design, a comunidade começou a desenvolver algumas alternativas. Entre elas estão o Flat Design 2.0 e o almost flat design - ou design quase plano, em tradução livre. Essas abordagens mantêm a essência do flat design, mas fazem uso de pequenos detalhes skeumórficos, como o uso de gradientes e variações de cores em botões para melhora da experiência do usuário. Nesse sentido, o Material Design, formulado pela Google, está entre uma das principais referências para esse estilo. 

O flat design, assim como o design skeumórfico e o Material Design, tem as suas justificativas e contextos particulares e, por isso, possui pontos positivos e negativos para cada situação. Não deixe de conhecer mais sobre cada um desses estilos e compreender de que maneiras eles podem se adaptar - ou não - às suas propostas. 

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